Mas o fato é que o sistema do Dr. Stone não registra a ocorrência de
nenhuma colisão.
Ao se aproximar do cruzamento, o agente-motorista -
cada carro com piloto automático é um agente-motorista no simulador -
reserva um espaço e um horário para passar pelo cruzamento.
Um agente árbitro, chamado "gerente de cruzamento", recebe e faz o
agendamento das solicitações, eventualmente desenvolvendo aos
agentes-motoristas instruções para ajustar sua velocidade.
O resultado é um festival de "finas", com os carros passando raspando
uns pelos outros, mas sem nunca bater.
Direção inteligente
Stone e sua equipe usaram algoritmos de
inteligência artificial para criar os agentes e estruturar o
cruzamento virtual, por onde passam apenas carros dotados de um sistema
de direção automática.
Por enquanto o sistema foi testado na prática com apenas um carro,
mas roda com eficiência total nos simuladores.
"Os computadores já podem pilotar um jato de passageiros de forma
muito similar a um piloto humano treinado, mas as pessoas ainda se
deparam com a perigosa tarefa de dirigir carros," diz ele.
"Estão sendo desenvolvidos
veículos que serão capazes de lidar sozinhos com a maioria das
tarefas de direção. Contudo, conforme esses carros autônomos se tornem
mais populares, precisaremos coordenar esses veículos na rua," conclui.
O simulador, assim como seu código-fonte, está disponível na página
do projeto Gerenciamento Autônomo de Interseções, no endereço http://www.cs.utexas.edu/~aim/.