Quando os navegadores surgiram, a ideia era que
fossem uma interface para entre os bancos de dados
de "zeros e uns" da web com os usuários, humanos
comuns que entendem letras e imagens. Essa interface
deveria, de alguma forma, passar despercebida, e
parece que agora, após tantos anos, isso começa a
acontecer. O diretor de arte Chip O'Toole, de
Boston, nos Estados Unidos, usou essa ideia para
criar um browser que praticamente não existe.
O
programa foi baseado na interface do Google Chrome,
e consiste, basicamente, em uma barra de navegação
que se esconde quando não está sendo usada. Assim, o
usuário pode colocar o programa em tela cheia e
navegar a web como se não houvesse um software por
trás do processo - de uma forma, como se a área de
trabalho fosse o ambiente de navegação.
"Os elementos da interface aparecem quando o
usuário passa o mouse na parte superior da página, e
desaparecem quando o mouse vai embora", explica O'Toole.
O programa "foca no conteúdo, eliminando o ruído",
resume.