O RP-BTGS10 usa os ossos do crânio para levar o som até o o nervo auditivo. A reportagem fez um teste rápido e a conclusão é a de que ele funciona, mas é desconfortável.

A sensação ruim não é resultado do som. É realmente possível escutar música com algo que nem encosta nas orelhas. A qualidade é parecida com a desses fones comuns, que, por exemplo, acompanham o iPhone: poucas frequências graves e muitas médias e agudas.

A vantagem é que você fica com os ouvidos livres para ouvir outros sons externos. É bom para quem faz exercício ao ar livre ou gosta de assistir TV com volume bem alto. Péssimo para quem prefere aqueles fones gigantes que cancelam ruído.

Como havia muito barulho externo na feira, a música ficou bem baixinha. Seria melhor um teste em uma situação mais normal.

O que mais incomoda no RP-BTGS10 é a maneira como ele fica preso à cabeça. Ele é fixado por duas superfícies (que emitem o som) do lado da orelha (na região onde terminam as costeletas). Parece óculos escuros ou uma coroa colocados ao contrário.

A região é importante, por que é por ali que o som consegue chegar ao nervo auditivo. Mas aperta. É ruim. Nem todo mundo se sentirá confortável.

Além disso, não deve ser difícil atingir o resultado com um fone de ouvido comum posicionado da mesma maneira --quem nunca prendeu aqueles fones maiores do lado da orelha para manter uma conversa?

O RP-BTGS10 chega aos EUA em outubro e não tem preço definido.