A empresa e-bit, responsável pela pesquisa, prevê que o setor tenha receita de R$ 28 bilhões neste ano, alta de 25% na comparação com 2012.
Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, credita o resultado principalmente à chegada de novos consumidores virtuais. No primeiro semestre, 3,98 milhões de pessoas fizeram a primeira compra virtual.
Trata-se de uma adesão menor que a registrada no mesmo período do ano passado, quando 4,64 milhões de pessoas fizeram a nova compra, mas, de acordo com o executivo, isso indica amadurecimento do setor. "A entrada vai continuar crescendo, mas não a um ritmo tão forte", diz.
Hoje, a e-bit calcula que o comércio on-line represente de 3,5% a 4% do varejo como um todo. Nos Estados Unidos, esse índice é de 8%.
Na média, o brasileiro gastou R$ 359,49 em cada compra on-line, um aumento de 4% em relação a 2012.
ROUPA VIRTUAL
Pela primeira vez, a categoria moda e acessórios liderou o ranking das compras feitas pela web, sendo responsável por 13,7% dos pedidos no período --em 2007, esse grupo de pedidos ocupava apenas a 26ª posição.
"Nos últimos anos, tivemos investimentos muito fortes e estruturados no setor, com o nascimento de grandes lojas como Netshoes e Dafiti. E também nasceu um mercado novo, com blogueiras de moda e clubes de compra, que oferecem produtos a preços acessíveis", diz Guasti.
Em segundo lugar ficou a categoria eletrodomésticos (12,3%), seguida por cosméticos, perfumaria, cuidados pessoais e saúde (12,2%) e informática (9%).
Folha Online