Para chegar à conclusão, os organizadores do experimento espalharam 30 celulares em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e os modificaram para monitorar remotamente seu uso por quem os encontrasse. Em apenas 27% dos casos houve tentativa de devolução do celular, o que não significa que os dados nele armazenados escaparam da bisbilhotice.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos dispositivos (83%) foi acessada para a obtenção de informações pessoais e para o uso de aplicativos particulares. Em 70% dos casos, os invasores buscaram visualizar fotos particulares e em 47%, as redes sociais do usuário e suas senhas. Houve também tentativa de acesso a serviços bancários, planilhas de salários e e-mails corporativos.
Na média, foram necessárias três horas até o registro do primeiro acesso aos celulares utilizados no experimento.
Olhar Digital