"É um sistema muito simples que transforma qualquer objeto da vida cotidiana em um objeto conectado", explicou à AFP Rafi Haladjian, fundador da Sen.se, durante uma apresentação à imprensa no salão eletrônico CES.
Os cookies, sensíveis ao movimento ou à temperatura, são instalados no objeto, a fim de monitorar e transmitir um sinal para indicar, por exemplo, se alguém se esqueceu de tomar o remédio.
"Eles são versáteis: o uso pode ser alterado conforme a necessidade do momento", indicou Haladjian, ressaltando que a bateria dos censores pode passar um ano sem precisar ser recarregada.
"Não é ficção científica, não são pessoas que fazem gestos específicos para se comunicar com máquinas. Mas são pessoas que escovam seus dentes, que guardam seus medicamentos em caixas, só que agora há um cookie que torna os objetos úteis sem precisar aprender novos gestos, novas aplicações, é uma maneira de falar com as máquinas", disse.
A Sen.se prevê comercializar pela primeira vez este novo produto na primavera (do hemisfério norte), com preços de US$ 222 (cerca de R$ 528) pela mother e quatro cookies, e de US$ 99 (R$ 236) por um pacote de quatro cookies extras.
Folha Online