Os criminosos estão cada vez mais ágeis no desenvolvimento de suas técnicas
para hackear e mais rápidos em seus ataques, tornando os analíticos de
segurança e fraude ainda mais essenciais, avalia o Gartner. Os analíticos de
Big Data oferecem para as empresas fácil acesso às informações internas e
externas. Durante a Conferência Gartner Business Intelligence e Gestão da
Informação, que acontece nos dias 13 e 14 de maio, no Sheraton São Paulo WTC
Hotel, os participantes poderão conhecer a ampla gama de aplicações de Big
Data nas empresas.
Para o diretor de pesquisas do Gartner e chairman da Conferência, João
Tapadinhas, as empresas podem obter economias significativas em tempo e
dinheiro ao usarem os analíticos de Big Data para evitar crimes e infrações
de segurança ao prevenirem perdas e aumentarem sua produtividade. Em 2016, o
Gartner prevê que 25% das grandes empresas globais terão adotado analíticos
de Big Data para, ao menos, um caso de segurança ou detecção de fraude,
acima dos 8% atuais, e obterão retorno positivo do investimento em até seis
meses após a implantação.
“Os analíticos de Big Data oferecem às empresas um acesso mais rápido a suas
próprias informações. Permitem às empresas combinarem e correlacionarem
informações externas e internas para visualizarem um cenário mais amplo de
ameaças contra as organizações. Isto se aplica em muitos casos de uso de
segurança e fraude, tais como, detecção de ameaças avançadas, ameaças
internas e controle de contas”, afirma Tapadinhas.
As informações necessárias para descobrir os eventos de segurança perdem
valor ao longo do tempo e a análise de dados inteligente, feita a tempo, é
essencial, na medida em que os criminosos e malfeitores são mais rápidos ao
cometerem os crimes. Por exemplo, há um ou dois anos, os hackers olhavam ‘ao
redor’, faziam uma extensa ciberespionagem em seus alvos e, depois, cometiam
o crime – por dinheiro ou por informação. Hoje em dia, os hackers – sabendo
que existem medidas mais efetivas de segurança e prevenção de fraudes
aplicadas pelas empresas ‘alvo’ – simplesmente agem diretamente, sem a fase
de ‘reconhecimento’.
Para resolver essas questões, no passado, as empresas confiavam em diversos
sistemas de monitoramento e detecção em silos, que eram otimizados para
muitos casos, como a perda de dados e o monitoramento de usuários
privilegiados. Agora, com os analíticos de Big Data, as empresas podem:
·Reduzir o ruído e falsos alertas sobre os sistemas de monitoramento
existentes ao enriquecê-los com dados contextuais, além de aplicar
analíticos mais inteligentes. Isto é importante, especialmente, na medida em
que o número de eventos de segurança aumenta substancialmente ano após ano
·Correlacionar os alertas de alta prioridade resultantes dos sistemas de
monitoramento para detectar padrões de abuso e fraude e para obter um maior
panorama do estado de segurança da companhia.
·Reunir os dados internos e externos em um único local e procurar padrões
conhecidos de violações de segurança ou fraude.
·Desenhar o perfil de contas, usuários ou outras entidades e procurar
transações anormais contra eles
·Permanecer ágeis e ficar à frente de indivíduos e atividades maliciosas,
por meio de uma sintonia mais rápida de regras e modelos testados contra o
fluxo de dados, quase em tempo real
Os analíticos de Big Data estão à frente da habilidade da maioria das
organizações em relação a sua adoção bem sucedida e a maioria dos
fornecedores começou a provar a efetividade de seus softwares, pois esse
mercado é muito novo. “Recomenda-se ‘começar pequeno, mas pensar grande’ e
desenvolver um roteiro que englobe múltiplos casos de uso e aplicações em
toda a organização. O retorno do investimento em analíticos de Big Data é,
em geral, muito grande para ser ignorado”, completa Tapadinhas.
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