Mensagens   Frases   Edições Anteriores

  

 Abril/2014

 

Share to FacebookShare to TwitterShare to LinkedinMais...

   Noticia Selecionada  

Mensagem do dia

 

     
 
 

Carta de princípios da internet deixa neutralidade e vigilância de lado   

Na última quinta-feira, 24, foi divulgada a carta de princípios que, na visão de várias personalidades e entidades envolvidas com o desenvolvimento da internet, deveria nortear a criação de uma política mundial sobre o uso da rede.

O documento é resultado de discussões entre governos, técnicos, empresas e a sociedade civil. Questões polêmicas, conforme notado pelo UOL, foram amainadas ou retiradas do texto final, como neutralidade e vigilância.

A carta nem ao menos cita o termo "neutralidade da rede", conceito que acaba de ser instituído no Brasil por meio do Marco Civil da Internet e que proíbe operadoras de vender pacotes de internet pelo tipo de uso (saiba mais).

A carta diz apenas que isso deve ser discutido futuramente, mas pede que haja "tratamento igualitário de protocolos e dados na rede". Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, declarou no fim do evento que a questão deve ser levada em conta, lembrando que "nenhum documento termina só porque foi aprovado".

Embora a presidente Dilma Rousseff tenha falado energicamente contra a vigilância virtual e o tema tenha sido destacado ao longo do NetMundial, não houve detalhamento sobre isso na carta. Por outro lado, o documento reforça que a privacidade deve ser protegida, "o que inclui não ser objeto de vigilância, coleta, tratamento e uso arbitrários e ilegais".

Segundo o UOL, a questão ficou dessa forma porque há um entendimento de que a vigilância pode ser necessária em nome da segurança coletiva. Ou seja, em determinadas situações, governos deveriam poder espionar os cidadãos. Nem o termo "vigilância da comunicação" permaneceu, sendo trocado por "coleta e processamento de dados pessoais".

Apesar de não possuir valor legal, a carta de princípios elaborada no NetMundial deve servir para apoiar discussões sobre governança da internet. Representante do Icann, órgão norte-americano que controla a distribuição de IPs do mundo todo, Fadi Chehadé afirmou que as conversas têm de sair do papel.

"Muitos me questionaram sobre o que virá depois. Devemos pensar em como tornar tudo isso realidade com ações concretas. Conheço muitas pessoas que estão cansadas das palavras. Elas querem resultados."

Olhar Digital

 

 

 

     

Voltar página inicial

Arquivo  noticia aqui                 



    Fale conosco

Copyright© 1996/2014 - Netmarket Internet Brasil  - Direitos reservados.

 Webmaster