Hipnose
- a velha arte sai do armário
Pesquisas apóiam o uso da antiga técnica contra dores e em
vários tratamentos
Giovana Girardi
Esqueça o
turbante, o pêndulo e os espetáculos em que um voluntário faz tudo o que o
hipnotizador manda. Esqueça também a chamada terapia de vidas passadas.
Hipnose é uma técnica séria, com aplicações terapêuticas comprovadas no
controle da dor e no tratamento de fobias, depressão, ansiedade, na gravidez,
em doenças psicossomáticas e na psicoterapia. Seu uso por curiosos e charlatães
representa um risco.
A técnica
milenar caiu no esquecimento e virou número de palco ao longo do século
passado. Mas depois da Segunda Guerra Mundial, e em especial nos últimos anos,
tem crescido a quantidade de pesquisas sobre a ação da hipnose no organismo e
sua eficácia. Somente no Brasil já existem cerca de mil médicos, dentistas e
psicólogos que oferecem esse tratamento. Por outro lado, pacientes em busca de
uma medicina mais humanizada ou de solução para problemas crônicos
colaboraram para a popularização da hipnose, ainda que continue existindo
muito preconceito.
Embora não possa
ser considerada a cura para todos os males, a técnica é uma saída para casos
onde já foram esgotados outros tratamentos.
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