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Lar,
doce lar high tech
Henrique Martin, PC World
Tocar a campainha ou usar chaves para entrar na casa
do futuro, nem pensar. A única coisa parecida com as residências atuais
são as portas, embora a recepção seja high tech. Antes de qualquer
coisa, é preciso ter uma identificação visual ou a senha do local. O
visitante chega à porta e se depara com um monitor de 15 polegadas –
coisa grande, nada das telinhas em preto e branco de hoje em dia, chamadas
de porteiros eletrônicos –, que o anuncia e, se o morador não estiver,
dá para deixar um recado.
Futurologia? Pode ser. Mas pelo menos na sede da Microsoft, em Redmond, próxima
a Seattle, nos Estados Unidos, essa casa já existe. A descrição da
entrada compõe o projeto Microsoft Home, uma residência (quase) completa
instalada na empresa. Do lado de fora, é difícil imaginar que um dos inúmeros
edifícios abrigue uma casa high tech completa e decorada. Tudo nela é
movido a protótipos (por enquanto), onde tudo também parece ser
maravilhoso e ao mesmo tempo demonstra que as tecnologias do futuro poderão
ser bastante intrusivas, o que deve levantar diversas questões
relacionadas à privacidade. A própria Microsoft diz que os cenários
demonstram apenas como a tecnologia irá funcionar nos lares nos próximos
cinco a oito anos, já que a adoção dessas novidades deve levar tempo.
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