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Celular descartável
chega aos Estados Unidos
Rafael Rigues
Não confunda o Hop-on com um controle remoto: trata-se de um
celular. Com apenas seis centímetros de largura, 10 centímetros
de altura e 1,5 centímetro de espessura, o aparelho tem somente
um teclado numérico, os botões Call e End, para iniciar e
encerrar chamadas, e o botão 911, para acionar o serviço de
emergência presente em quase todas as cidades dos EUA.
Nada de tela colorida, rádio AM/FM, joguinhos ou agenda.
Sequer há um alto-falante e microfone no aparelho, substituídos
por uma combinação de fone de ouvido/microfone, similar aos kits
"hands free" disponíveis no mercado. A funcionalidade
é limitada apenas ao básico: fazer e receber chamadas.
O aparelho opera nos padrões GSM (a 900, 1800 ou 1900 MHz),
TDMA ou CDMA, e já vem com 60 minutos de conversação pré-pagos.
É possível adicionar mais minutos com o uso de "Chat Cards",
similares aos usados nos celulares pré-pagos no Brasil, e a
bateria é recarregável. Se não houver mais interesse no
aparelho, ele pode ser devolvido a uma revenda autorizada em troca
de um bônus de US$ 5, ou simplesmente jogado fora, o que não é
recomendado pelo fabricante, já que apesar do título "disposable
phone" (telefone descartável) a bateria contém lítio, um
metal tóxico.
A fabricante, Hop-on.com
Inc., afirma que o aparelho tem cobertura nacional nos EUA, sem
taxas extras por ligações interurbanas, e espera expandir seus
serviços em breve, com um serviço de ligações internacionais e
operações em outros países.
O preço do telefone ainda não foi divulgado, mas terá de ser
muito baixo para competir com as ofertas existentes no mercado
norte-americano, onde é possível adquirir um celular GSM com
tela colorida e todas as últimas novidades por apenas US$ 20,
caso o consumidor opte por um plano de fidelidade e use os vários
cupons de desconto oferecidos pelas revendas.
Magnet
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