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Samsung
investirá US$ 120 milhões no Brasil
A Samsung do Brasil investirá US$ 120 milhões até 2005 na
construção de uma fábrica e no aumento de produção de
celulares e monitores. A companhia pretende também lançar uma
nova linha de TVs, impressoras, produtos da linha branca e
infra-estrutura de telefonia celular. "Queremos expandir
nosso faturamento em 30% ao ano a partir de 2004", disse o
vice-presidente para América Latina, Joog Hun Cho.
Do total de investimentos, US$ 20 milhões serão aplicados
em 2004 na expansão de sua fábrica em Manaus, que produzia, até
agora, somente discos rígidos para computadores, monitores e
celulares. O projeto prevê a fabricação de aparelhos de TVs,
drivers e impressoras.
O restante dos recursos vai ser aplicado em Campinas,
interior de São Paulo, na construção de uma fábrica que vai
absorver a produção de Manaus, e começará a produzir também
equipamentos para infra-estrutura de telefonia móvel com padrão
CDMA, além de celulares GSM.
"O que a gente tinha no Brasil era uma ponta do iceberg
que a Samsung produz no mundo. Nós estávamos muito tímidos
aqui no Brasil e resolvemos tirar a cabeça para fora",
disse a diretora de marketing, Gisela Turqueti.
A Samsung do Brasil tem previsão de fechar este ano com um
faturamento de US$ 500 milhões, um crescimento de 35% em relação
a 2002. A empresa deve lançar em 2005 uma linha branca de
produtos que vai incluir aparelhos de ar condicionado,
refrigeradores e lavadoras, produzidos em Manaus. Em 2004, a
empresa vai lançar uma linha de TVs que terá modelos
sofisticados equipados com tela plana e tecnologia de plasma.
Junto com os investimentos, a empresa vai buscar expansão
das exportações da unidade brasileira na linha de celulares,
esperando sair de um índice de 10% da produção vendida para o
exterior para 30% até 2005. Neste ano, a empresa deverá
produzir no Brasil 3 milhões de aparelhos.
A Samsung também pretende investir em centros de pesquisa e
desenvolvimento, com sedes em Manaus e São Paulo, dedicados à
adaptação de produtos para exportação e criação de
tecnologia nas áreas de software para telefonia móvel e TV
digital. A empresa tem 13 desses centros no mundo.
Reuters
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