Cresce o número de
empresas que vigiam os funcionários
Com a drástica redução de oportunidades no mercado
de trabalho e a busca contínua por produtividade, empresas de todo o
mundo estão cada vez mais dedicadas a espionar o comportamento de seus
funcionários.
A vigilância está em alta. Mais de três quartos das maiores empresas
de todo o mundo gravam e revisam a comunicação dos empregados, além
de monitorar as atividades feitas durante o horário de trabalho,
segundo apontou uma pesquisa realizada pela Associação Americana de
Gerenciamento.
Para vigiar os funcionários, as empresas utilizam táticas como
contratar empresas terceirizadas para monitorar as atividades do
empregado; empregar “atores-espiões” para conhecer o comportamento
dos funcionários e até investigadores especializados na detecção de
fraudes.
A tecnologia também faz sua parte, ajudando cada vez mais as empresas
com câmeras de vídeo super potentes e sistemas de monitoramento de áudio.
Ou seja, o chefe não consegue só ver o que está acontecendo, mas também
pode ouvir os comentários dos empregados. Além disso, existem inúmeros
sistemas de gravação de e-mails, chats online e mensagens instantâneas,
que já são adotados pelas companhias.
As vantagens para o empregador, no entanto, podem se transformar em
prejuízos para o empregado. Associações como a União das Liberdades
Civis Americanas, de Nova York, classificam estas medidas como ações
de constrangimento moral e invasão de privacidade.
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