Quase 40% dos empregados nos EUA vêem sites pornô


Cerca de 34 milhões de pessoas visitaram sites de pornografia em agosto de 2003, o que significa um em cada quatro internautas nos Estados Unidos, de acordo com um levantamento da Nielsen/NetRatings. Já a a ComScore Networks estima que 37% de funcionários com acesso à Internet nos EUA visitaram um site "X-rated" durante o horário de expediente.

A popularização do acesso a sites pornográficos durante o expediente de trabalho é corroborado pela empresa Websense, especializada em gerenciamento do uso da Internet por funcionários. A empresa informa que o número de sites de pornografia em seu banco de dados está 17 vezes maior do que o apresentado há quatro anos ― passou de 88 mil sites em 2000 para quase 1,6 milhão atualmente.

O fator que levou a esse aumento no número de sites pornográficos identificados, segundo a Websense, foi a disseminação de tecnologias como conexões de banda larga e streaming de vídeo. Novas táticas utilizadas pelos fornecedores de pornografia para conquistar clientes, muitas vezes semelhantes a vírus ou apenas enganosas, também contribuíram para esse aumento.

Tais táticas fazem com que, mesmo sem querer, alguns funcionários acabem visitando sites pornográficos de forma inadvertida ou por engano. É o que acontece quando uma empresa de pornografia compra domínios vencidos ou semelhantes a endereços legítimos - para capturar erros de digitação - e os utiliza como redirecionamento a seus sites.

Ataques a sites legítimos também podem incluir referências a pornografia, como um recente ataque à pagina de deputados de Nova Iorque, que foi substituída por um "guia para ajudar a localizar os melhores sites de pornografia do mundo". Outra tática é o chamado "mousetrapping". Ao sair de um site adulto, o usuário é "bombardeado" por janelas de outros sites pornográficos, o que muitas vezes força internautas a finalizarem o navegador.

Para buscas voluntárias de pornografia online, um meio bastante utilizado são as redes P2P, como Kazaa e eMule. Um estudo de 2003 da Palisade Systems indica que, de mais de 22 milhões de buscas nessas redes, 73% dos filmes procurados eram adultos.
 InfoGuerra

 

 

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