Supercomputador Linux da NASA
vai estudar universo
SÃO PAULO - A NASA se uniu à
Silicon Graphics e à Intel para, nas suas palavras, revolucionar atuação da
agência espacial em supercomputação. A missão do Projeto Columbia, nome da
parceria, é a criação do Space Exploration Simulator.
A nova supermáquina baseada em
Linux da Nasa vai integrar nada menos que 20 clusters Altix, da SGI, com 10 240
processadores Itanium 2 no total, e vai ficar no Centro de Pesquisa Ames da
NASA, na região do Vale do Silício, Califórnia. Ela irá promover avanços
nos estudos científicos sobre exploração espacial, efeitos do
superaquecimento terrestre e engenharia aeroespacial, participando da simulação
de futuras missões e do desenvolvimento de foguetes e veículos de exploração.
Os clusters virão com o
sistema de armazenamento da SGI InfiniteStorage, com capacidade de 500 terabytes
cada. A agência acredita que o Space Exploration Simulator será o maior
supercomputador Linux do mundo. "Mais do que nunca, os esforços da NASA
serão cruciais para compreendermos nosso lugar no universo e nosso destino
neste planeta", disse Bob Bishop, CEO da Silicon Graphics.
O supercomputador receberá o
nome de Kalpana em homenagem à astronauta indiana Kalpana Chawla, morta em
fevereiro de 2003 quando a espaçonave Columbia, onde viajava, explodiu ao
re-entrar na atmosfera terrestre.
Renata Mesquita, do Plantão
INFO
|