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Tecnologia sem fio deixa um
terço das empresas vulneráveis
da Folha Online
A adesão de empresas a conexões sem fio torna essas organizações cada vez
mais vulneráveis a ataques virtuais --isso é o que acontece com mais de um
terço delas, segundo um estudo da empresa de segurança RSA Security.
"Para um pirata, é como se ele andasse pela rua testando diversas portas,
até que conseguisse abrir uma. É praticamente certo que uma delas estará
destrancada", afirma John Worrall, vice-presidente global de marketing da
RSA.
Testes realizados mostram que 38% das corporações em Nova York (EUA) com
sistemas Wi-Fi estão desprotegidas. Os números são um pouco menores em San
Francisco (35%), Londres (36%) e Frankfurt (34%).
De acordo com a pesquisa, muitas organizações deixam de tomar medidas básicas
de segurança. Uma reportagem da Folha diz que boa parte dos usuários
não se dá sequer ao trabalho nem de alterar a senha de fábrica, que
normalmente é padrão.
O principal risco disso é permitir que as configurações de acesso sejam
alteradas por terceiros que tenham capturado o sinal, deixando sua rede à
mercê deles.
"Esse é o quarto ano em que a pesquisa é realizada e não há qualquer
sinal de melhora", afirma Worrall. "Está claro que as empresas obtêm
benefícios com a flexibilidade da tecnologia Wi-Fi, mas elas precisam
proteger-se contra invasões."
Para levantar dados, um grupo da RSA foi às ruas com laptops e conseguiu captar
informações das corporações.
Uma reportagem da Folha mostra o mesmo tipo de investigação. O
repórter caminhou pelo bairro de Santa Cecília (centro de São Paulo) com um
HP iPaq 3715 e detectou duas redes sem fio.
Porém, em ambos os casos, os usuários cuidaram da segurança do sistema, o que
impossibilitou o acesso à internet e a documentos armazenados em seus micros
por meio de suas próprias redes.
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