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FBI usa
salas de bate-papo em "caça" a pedófilos
da Folha Online
Nos últimos dez anos, investigações do FBI (polícia federal
norte-americana) aumentaram o número de prisões de pedófilos
em mais de 2.000%. Para identificar os criminosos, a
organização conta com diversas ferramentas, entre elas as
salas de bate-papo na internet.
Em uma demonstração para a agência de notícias Associated
Press, policiais mostram a simplicidades destas ações. Ao
entrar em uma sala para mulheres que gostam de homens mais
velhos, a agente que se passa por uma adolescente de 13 anos
é assediada por diversos internautas.
A "garota" é questionada sobre o motivo pelo qual não está
na escola naquela hora e também se é virgem. Quando querem
obter mais informações sobre os homens que se interessam por
menores, os agentes dão continuidade a essas conversas.
Os agentes arquivam todas as conversas, fotos trocadas e
telefones divulgados pelos supostos pedófilos. A facilidade
com que estas conversas acontecem na internet, afirma a
Associated Press, mostra o tamanho do problema da pedofilia.
Além deste crime acontecer nas salas de bate-papo também é
fácil encontrar na web imagens que mostram a exploração
sexual infantil. Segundo o Centro Nacional de Crianças
Desaparecidas e Exploradas, dos EUA, um de cada cinco
internautas dos EUA com idades entre 10 e 17 anos é
assediado sexualmente.
Segundo Orin S. Kerr, especialistas em crimes na internet e
professor da Universidade George Washington, os
investigadores disfarçados de crianças conseguem obter bons
resultados de maneira passiva. "Não é necessário buscar os
criminosos. Se os agentes escolhem um bom nome, basta entrar
em salas de bate-papo e esperar um contato", afirma Kerr.
Com agências internacionais
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