FBI investe no
maior banco de dados biométricos do mundo
O FBI está investindo em um projeto de
US$ 1 bilhão para ampliar o maior banco de dados biométricos do
mundo. O objetivo é dar ao governo mais recursos para identificar as
pessoas no país e exterior. As informações foram publicadas pelo
jornal The Washington Post nesta sexta-feira. O banco já
conta com dezenas de milhões de fotos e impressões digitais,
anunciou neste sábado o porta-voz da agência, Richard Kolko.
Quando concluído, o projeto deverá dar ao governo americano uma
capacidade única para identificar suspeitos de crimes, tráfico ou
terrorismo em todo o mundo, explicou Kolko, confirmando a informação
publicada pelo Washington Post, sem confirmar o valor de US$
1 bilhão citado pelo jornal. O projeto se chama Next Generation
Identification.
"Procuramos constantemente atualizar e melhorar o processo de
recolhimento das informações", acrescentou Kolko, destacando que o
enfoque está sendo colocado na proteção da vida privada, uma questão
particularmente sensível nos Estados Unidos.
Em janeiro, a agência - focada em violações de leis federais,
espionagem de estrangeiros e atividades terroristas - deve assinar
um contrato de dez anos para ampliar seu banco de dados estocado num
imenso complexto subterrâneo na Virginia Ocidental (leste dos EUA),
onde já estão conservadas 55 milhões de séries de impressões
digitais.
Além dos dados atuais, os investigadores poderiam identificar os
criminosos por sua íris, pela forma de seu rosto, suas eventuais
cicatrizes ou até seu jeito de falar ou andar. Assim, O FBI pretende
aproveitar as oportunidades proprocionadas pelos avanços
tecnológicos.
O recolhimento de impressões digitais é um procedimento de rotina
nos Estados Unidos. Todos os estrangeiros são obrigados a passar por
esse processo assim que chegam ao país. Paralelamente, as
autoridades americanas já começaram a recolher impressões da íris,
principalmente nas prisões do Iraque e do Afeganistão.
com agências internacionais
Redação Terra
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