SÃO PAULO - Recém-lançado, o Lively
é inundado por salas de conteúdo
adulto e exigem trabalho dobrado do
Google.
O plugin Lively é um de
experiência virtual tridimensional
similar ao Second Life, mas roda
direto do browser e tem foco apenas
no bate-papo e não nas transações
financeiras.
Entre as atrações do serviço,
estão a possibilidade de entrar em
salas privadas, rodar vídeos do
YouTube nas TVs virtuais e mostrar
fotos nos quadros virtuais das
salas.
No ar desde a semana passada,
porém, o serviço já foi inundado por
salas com conteúdo pornográfico. De
acordo com os termos de uso do
Lively, tal prática é proibida e
passível de remoção arbitrária por
parte do Google.
No Second Life, a prática é
liberada. Há inclusive a venda de
animações com movimentos sexuais
para os avatares.
A proibição, não impediu a
multiplicação de salas para adultos.
Uma das mais populares, inclusive
era a "Sexo Virtual", aparentemente
criada e freqüentada por
brasileiros.
O Google já declarou que ficará
de olho no conteúdo impróprio,
destacando uma equipe para a
filtragem do conteúdo. A julgar pela
velocidade com que a pornografia se
espalhou pelo Lively, podemos
concluir que a empresa vai ter muito
trabalho.