Para montar o ranking, o ITIF analisa 16
indicadores de cada país, como
investimentos em escolas científicas,
profissionais com pós-graduação, volume
de capital de risco aplicado em projetos
de inovação e gastos com educação.
Líder até 2005, os Estados Unidos
figuram agora em sexto lugar na lista de
2009, divulgada nesta quarta-feira (25).
Antes aparecem Cingapura, Suécia,
Luxemburgo, Dinamarca e Coréia do Sul.
Uma análise dos últimos dez anos da
pesquisa aponta que a nação que mais
ganhou pontos no ranking foi a China,
atual 33ª colocada no ranking. Os
Estados Unidos aparecem na última
posição entre nações que mais
adicionaram pontos à lista, logo atrás
do Brasil, penúltimo colocado.
O estudo aponta que, embora ainda
seja uma referência fundamental em
inovação, os Estados Unidos vêm perdendo
ano a ano um pouco de sua influência e
espaço no mercado de tecnologia. Os
principais destaques ascendentes são
nações asiáticas como China e Coréia do
Sul, além de pequenas nações do norte da
Europa, como Letônia, Estônia e
Finlândia.
No ranking geral de nações
inovadoras, o Brasil aparece em 39º
lugar, à frente apenas da Índia. Como o
estudo leva em conta alguns critérios
per capta, como investimentos em
educação, por exemplo, países com
grandes populações tendem a levar uma
certa desvantagem quando comparados a
pequenas nações.