Um
novo ataque apelidado de Gumblar
surgiu na
internet em março, mas só
agora começou a ser visto pelos
especialistas como uma ameaça
ainda mais perigosa que o
Conficker, que segundo
estimativas fez mais de dez
milhões de vítimas ao redor do
mundo.
Segundo o site ZDNet, o
ataque se aproveita da baixa
segurança em
sites legítimos para
instalar código malicioso que,
uma vez rodados em um computador
vulnerável, é capaz de baixar
novos malwares para a máquina e
roubar senhas de acesso FTP a
outros sites.
Os scripts maliciosos são
dispostos em sites vulneráveis e
tentam explorar falhas na
ferramenta Adobe Reader e Flash
Player. Quando uma busca é feita
no mecanismo Google a partir de
uma máquina infectada, diversos
resultados falsos são
apresentados levando a vítima a
outros sites de
malware.
Em março, o Gumblar utilizava
apenas um domínio para envio de
malware, gumblar.cn, que apesar
de hospedado na China está
associado a endereços IP da
Rússia e Letônia. Hoje, os
malwares acessados pelas
máquinas das vítimas do ataque
se hospedam em diversos outros
domínios.
O receio é semelhante ao que
elevou o Conficker ao status de
uma das maiores ameaças de todos
os tempos na web: que estas
máquinas comprometidas pelo
malware venham a fazer parte de
uma gigantesca
botnet, rede de computadores
controlados remotamente por
cibercriminosos para fins
ilegais como envio de spam e
derrubada de servidores.
A firma ScanSafe afirmou que
37% de todo malware que bloqueou
com seu software de segurança
durante as duas primeiras
semanas de maio foram de
responsabilidade do Gumblar, e
levavam à interceptação de
tráfego da web e instalação de
trojans para roubos de nomes de
usuários e senha. O roubo de
senhas FTP que possam estar em
máquinas comprometidas também
aumenta o risco do malware ser
distribuído para muitos outros
domínios, dificultando o
trabalho das firmas de
segurança.
O Gumblar também pode evitar
a lista de sites bloqueados no
Google Chrome, explicou o site
Digital Trends, acrescentando
que a Sophos, outra empresa de
segurança, teria noticiado que
42% de todos os códigos
maliciosos encontrados em
websites atualmente estão
ligados ao ataque.
Geek