Uma
tecnologia
laser de
impulsos
ultracurtos
permite
multiplicar
por 100 mil
a velocidade
de leitura e
arquivamento
de
discos
rígidos
de
computador,
segundo os
resultados
de pesquisas
divulgados
neste
domingo por
uma equipe
científica
francesa na
revista
especializada
Nature
Physics.
Em vez de
utilizar a
polarização
de elétrons
nas cabeças
de leitura
para ler
informações
ou escanear
as mesmas em
um suporte
como um
disco rígido
ou uma fita
magnética, a
equipe
liderada por
Jean-Yves
Bigot, do
Instituto de
Física e
Química de
Materiais de
Estrasburgo
(leste da
França),
utilizou
fótons, as
partículas
que
constituem a
luz e emitem
os raios
laser.
"Com a
escrita da
cabeça
magnética
falamos de
eletrônica
do spin.
Nosso método
é a fotônica
do spin, já
que são os
fótons os
que
modificam o
estado de
imantação
dos eletróns
no suporte
de
inscrição",
explicou
Bigot.
Em 1988,
o francês
Albert Fert
e o alemão
Peter
Grunberg
conseguiram
controlar o
estado dos
elétrons em
fitas finas
depois de
evidenciar
uma
propriedade
denominada
magneto-resistência
gigante. A
descoberta
valeu o
prêmio Nobel
de Física em
2007.