“De acordo com nossas pesquisas, muitos adolescentes se familirizaram com a pornografia online e estão acostumados a compartilhar endereços de páginas desse tipo”, Zhang acrescentou.
O software também poderia ser usado para bloquear outros tipos de sites, dependendo das palavras-chave escolhidas. O governo chinês frequentemente impede o acesso a páginas com conteúdo político, especialmente aquelas consideradas desestabilizadoras do equilíbrio social – que normalmente são contrárias ao Partido Comunista, incentivam a democracia ou defendem a independência do Tibet.
Os pais de internautas podem criar suas próprias listas de sites aos quais seus filhos não devem ter acesso.
Segundo Zhang, sua companhia assinou um acordo avaliado em 3 milhões de dólares com o governo chinês no mês passado para desenvolver o software e distribuí-lo a fabricantes de computadores gratuitamente durante um ano.
Os consumidores poderão desinstalar o programa, explicou Zhang.
O Wall Street Journal publicou recentemente que o ministro da Indústria e da Tecnologia da Informação chinês divulgou um comunicado no dia 19 de maio alertando todas as fabricantes de PCs vendidos no país de que a partir do dia um de julho as máquinas obrigatoriamente devem ser comercializadas já com o programa instalado.