Conduzido pelo
Hole Woods Oceanographic Institution, o projeto que levou Nereus até o fundo do mar visava analisar as características da água, solo, vegetação e vida na profundeza mais remota do oceano. Entre as espécies recolhidas pelo robô está um novo tipo de pepino, pouco conhecido pelos biólogos.
O projeto do instituto oceanográfico foi apoiado pela Universidade do Havaí que incluiu ferramentas tecnológicas na embarcação, como aplicações que permitem a Nereus tomar decisões sozinho e encontrar os melhores caminhos para cumprir uma missão pré-determinada.
No caso da visita às Fossas Marianas, Nereus esteve o tempo todo ligado a uma embarcação na superfície por vários quilômetros de fibra óptica. A conexão permitia controlar remotamente a embarcação submarina.
Se eventualmente os cabos se rompessem ou a embarcação na superfície afundasse, por exemplo, o robô possui inteligência para perceber o acidente e retornar sozinho à superfície.
De acordo com o instituto oceanográfico, a embarcação será usada em missões científicas em águas profundas em diferentes pontos do mundo.