A China começou a instalar câmeras de circuito interno de vídeo para evitar que candidatos colem nas provas de admissão às universidades do país. Cerca de 60 mil salas de aula chinesas serão monitoradas por câmeras de vídeo para evitar trapaças nas provas de semana que vem.
Durante três dias mais de 10 milhões de estudantes devem prestar os exames que podem lhes garantir vagas nas universidades chinesas.
Para muitos jovens os exames são vistos como a "oportunidade da vida" e a competição é acirrada.
Em anos anteriores estudantes trapaceiros foram flagrados usando equipamentos sofisticados, como pequenos rádios receptores, para ajudá-los com as perguntas. Entre as táticas usadas para driblar os supervisores está até o uso de telefones celulares para consultar equipes inteiras de estudantes universitários.
Em abril deste ano oito pais e professores foram presos na China depois de terem sido flagrados ajudando os jovens a trapacear nos exames. Além de câmeras de vídeo e detectores de metal, os candidatos chineses também vão ser vigiados pelo departamento de segurança pública, pela polícia armada e pela Agência do Estado para Proteção de Documentos Confidenciais.