Tudo porque, no lado maléfico da trama fictícia, uma seita chamada de “Cavaleiros da Cinza” teria uma sede na LAN house, onde, supostamente, ocorrem invasões a computadores alheios e não há nenhum controle de segurança.
Na polêmica passagem em que o estabelecimento é filmado, uma das protagonistas lamenta que a máquina de seu amigo tenha sido invadida por uma LAN house, dizendo que jamais será possível encontrar o autor do ataque malicioso. Depois, na cena seguinte, a mesma personagem questiona o fato de não precisar de nenhum cadastro para usufruir da conexão a internet.
Os mais de cem comentários no YouTube são, na ampla maioria, desfavoráveis ao terceiro dos dez episódios que formam a série – também veiculada na Rede TV, durante o programa Pânico na TV.
Muitos deles acusam o vídeo de ser “preconceituoso” e de denegrir a imagem dos donos de LAN house. Outras opiniões pouco polidas também fazem parte da reação do público.
Em contato feito pelo INFO Online, a equipe do Guaraná Antártica enviou um comunicado se redimindo pelo retrato da mídia, com os seguintes dizeres: “O Guaraná Antarctica reforça que essa caracterização não se aplica à realidade desses ambientes de interação digital e não teve a intenção de prejudicar ou denegrir a imagem das lan houses. Já adianta, também, que nos próximos episódios da série, as lan houses voltam à cena de forma positiva como peça fundamental para solucionar os mistérios dos personagens”.
Na declaração oficial, a marca de refrigerante também quis ressaltar que muitas de suas ações digitais foram acessadas e apoiadas pelas lan houses espalhadas pelo Brasil.