Com o aumento da adesão dos
internautas a
redes sociais como
Facebook e
Twitter, aumenta também o interesse dos
hackers pelas vulnerabilidades desse tipo de site. Uma empresa especializada em segurança informou que nunca o índice de ataques foi tão grande.
O relatório Web Hacking Incidents Database 2009 da empresa Breach Security informa que o número de incidentes na rede aumentou em 30% no primeiro semestre de 2009.
Dentre eles, 19% foram direcionados a redes sociais, seguidas pelos sites de mídia com 16%. Em terceiro lugar empatam outros quatro tipos de site com 12% cada: varejo, tecnologia e sites governamentais ou de política.
Segundo a Symantec, algumas mensagens no Twitter estão sendo utilizadas para enviar links para download de um malware de nome "Downloader.Sninfs", que transforma o arquivo no trojan "Infostealer.Bancos", um caçador de senhas.
Já no Facebook o problema vem sendo o Koobface, um worm que atinge cada vez mais pessoas.
Em maio, o Kaspersky Lab informou que os ataques a redes sociais funcionam dez vezes mais do que os orquestrados via e-mail. No ano passado, época de eleições presidenciais nos Estados Unidos, o principal alvo dos hackers eram as redes governamentais, e os sites de redes sociais sequer constavam na lista, noticiou o site redOrbit.
"Olhando para 2008, um ano de eleições, organizações governamentais estavam no topo do ranking das vítimas de ataques e agora caíram para a terceira posição. O relatório mostra que os hackers podem ser inconstantes, seguindo a cultura popular e as modas para conseguirem um efeito o mais visível possível, significando que as empresas precisam estar vigilantes ao implementar sistemas de segurança na rede e monitorar a atividade dos aplicativos" informou Ryan Barnett, diretor de pesquisa em segurança de aplicativos da Breach Security.
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