Para Schmidt, existem, ainda, alguns problemas que devem ser sanados para que este tipo de serviço seja 100% acessível para o público, como uma velocidade de conexão que permita uma qualidade de transmissão similar a da TV normal. Mas ele espera que este tipo de barreira seja ultrapassada em um futuro próximo e diz que o Google trabalha nisto também, aprimorando programas como o navegador Google Chrome.
Além dos problemas estruturais, ele acredita que a população precisa desenvolver uma nova maneira de pensar. "Ninguém está familiarizado com TV na internet", afirmou.
Eric Schmidt falou, também, da resistência de canais comuns com a TV na internet. Segundo o executivo, o pensamento das emissoras hoje é: a internet vai roubar os telespectadores, especialmente oferecendo nosso próprio material (caso de séries). Para ele, este pensamento é errado e a internet só vai trazer mais atenção ao produto das empresas e fazer com que ganhe mais telespectadores.
Para o executivo, a TV na internet é um grande mercado e uma plataforma completamente nova que pode ser trabalhada de várias formas e que está sendo deixada de lado.
Até a próxima quarta-feira, executivos de portais e plataformas digitais debatem a economia e as novas estratégias de negócios na internet no Web 2.0 Summit, em São Francisco, nos Estados Unidos. O evento reúne executivos do Google, Facebook e LinkedIn, entre outros. Em sua sétima edição, o congresso usa como tema este ano Pontos de controle no mundo interconectado, e debate formas de aprimorar o uso de ferramentas e princípios da Web 2.0 para potencializar negócios.
Redação Terra