Entre os nomeados também
estão a defensora dos
direitos humanos afegã
Sima Samar, a União
Europeia, o ex-chanceler
alemão Helmut Kohl, o
dissidente cubano
Oswaldo Paya, o grupo
russo de direitos
humanos Memorial e sua
fundadora Svetlana
Gannushkina.
"Olhando
no longo prazo, podemos
dizer que o interesse
pelo prêmio é forte, e
cresce junto com o
número de candidatos",
disse à Reuters Geir
Lundestad, membro do
comitê Nobel que não
participa da votação.
Membros de todos os
Parlamentos nacionais,
professores de direito
ou ciências políticas e
vencedores anteriores
estão entre aqueles que
podem fazer indicações.
Alguns revelam suas
indicações publicamente.
O WikiLeaks recebeu a
atenção mundial e
irritou uma série de
governos ao publicar
milhares de documentos
secretos dos Estados
Unidos. Seu polêmico
fundador, Julian Assange,
pode ser extraditado da
Grã-Bretanha para a
Suécia sob alegações de
crimes sexuais,
acusações que ele nega.
Lundestad não quis
comentar se as rebeliões
populares no Norte da
África e no Oriente
Médio poderiam
influenciar a discreta
comissão de cinco
membros do Nobel.
Alguns especialistas
dizem que a Internet e
as mídias sociais como
Facebook e Twitter,
utilizados para
organizar protestos em
países com governos
autoritários, poderiam
receber o prêmio.
O nome do vencedor ou
vencedores do prêmio,
criado pelo inventor da
dinamite, o sueco Alfred
Nobel, será divulgado em
outubro. Ele receberá 10
milhões de coroas suecas
(1,58 milhão de
dólares).