Entre as missões que eles enfrentaram estava fazer um 
					brainstorm, tomar decisões morais coletivamente e negociar 
					em situações com recursos limitados bem como resolver 
					quebra-cabeças ou um problema complexo.
Os grupos que 
					abrigavam mais mulheres saíram na frente nos resultados – e 
					obtiveram mais pontos do que as equipes compostas por 
					pessoas com QI mais elevado.
					De acordo com artigo publicado pelo grupo na revista 
					Science, os melhores grupos tinham uma boa pontuação em 
					aspectos como sensibilidade social e melhor capacidade de 
					discussão. Em outros termos, aquelas equipes em que apenas 
					algumas pessoas dominavam a conversação acabam com 
					resultados finais piores.
					Individualmente, por sua vez, as mulheres apresentaram 
					índices mais altos de sensibilidade social – fator 
					determinante para criar coesão no grupo, por exemplo.
					“Muito dos fatores que você pode imaginar como 
					determinante para a performance de um grupo, na verdade não 
					são”, disse Anita em entrevista à Havard Business Review. 
					“Fatores como satisfação do grupo, coesão e motivação não 
					são relacionados com a inteligência coletiva”.
					No fim, segundo os pesquisadores, o que conta é o quanto 
					esse grupo consegue trabalhar juntos. E, de certa forma, por 
					suas características sociais, as mulheres tem uma capacidade 
					maior para manejar esses relacionamentos grupais.
					“O argumento padrão é que a diversidade é boa e que você 
					deteria ter tanto homens quanto mulheres em um grupo. Mas, 
					os dados mostram que quanto mais mulheres, melhor”, disse o 
					professor Malone à HBR.
					No entanto, isso também pode se estender para o sexo 
					oposto – desde que os homens em questão tenham altos índices 
					de sensibilidade social.
					“O que você ouve sobre os melhores grupos? Não que os 
					membros são todos inteligentes mas que eles ouvem uns aos 
					outros. Eles compartilham criticas de maneira construtiva. 
					Eles têm mentes abertas. Eles não são autocráticos”, 
					explicou a especialista.