Curativo eletrônico
Equipamentos eletrônicos
que podem ser dobrados e
esticados vêm sendo
desenvolvidos há algum
tempo, com resultados
muito promissores.
Graças à chamada
eletrônica flexível,
circuitos integrados
maleáveis, que
suportam deformações
extremas, já estão sendo
testados em
retinas artificiais
e em equipamentos
médicos, como um
catéter cardíaco
inteligente.
A última novidade é
um sensor que pode ser
esticado em qualquer
direção e ainda
transmite suas leituras
por meio de uma conexão
sem fios.
Zhigang Wu e seus
colegas da Universidade
de Uppsala, na Suécia,
testaram o sensor em
condições reais de
operação, usando atletas
como voluntários, e
confirmaram que o sensor
flexível é capaz de
transmitir suas leituras
mesmo quando o usuário
passa a até 5 metros do
leitor.
Por ser flexível, o
sensor é aplicado sobre
a pele como se fosse um
curativo, por meio de um
adesivo, monitorando
movimentos extremos do
corpo.
E a utilidade não se
restringe ao
monitoramento:
peles artificiais
para robôs e para
restaurar o sentido do
tato em pacientes que
precisam de membros
protéticos são outras
possibilidades aventadas
pelos pesquisadores.
Metal líquido
O sensor é realmente
inovador ao combinar
componentes eletrônicos
tradicionais com
microcanais fluídicos,
como os usados nos
biochips.
Os microcanais,
feitos em elastômeros,
são preenchidos com
metal líquido, um
tipo de material
estrutural com
características
similares aos plásticos.