As
notícias
recentes
de
ataques
a
grandes
empresas
–
como
Citigroup,
Sony
e
Nintendo
–
estimularam
muitas
companhias
a
repensar
suas
estratégias
de
segurança
da
informação,
normalmente
baseadas
em
ferramentas
e
políticas
específicas.
Mas
os
especialistas
alertam
que
o
grande
desafio
para
vencer
o
cibercrime
está
em
preparar
as
pessoas.
Isso
porque,
boa
parte
dos
ataques
ocorre
por
conta
de
informações
vazadas
pelos
próprios
funcionários,
seja
de
forma
consciente
ou
inocente,
quando,
por
exemplo,
entram
em
links
maliciosos
que
instalam
o
malware
na
máquina
do
usuário.
Assim,
os
especialistas
consideram
que
não
adianta
nada
investir
no
que
há
de
mais
moderno
em
termos
de
segurança
da
informação,
se
os
usuários
não
estiverem
capacitados
e
monitorados
pelas
empresas.
“Você
só
precisa
quebrar
um
dos
componentes
[pessoas,
processos
ou
tecnologias]
para
atacar
o
sistema”,
avaliou
Steve
Purser,
especialista
da
Agência
de
Segurança
da
Informação
Europeia,
em
entrevista
à
Reuters.
Ele
considerou
que
não
existem
regras
prontas
sobre
como
monitorar
o
comportamento
dos
usuários,
mas
é
essencial
comunicar
os
procedimentos
de
segurança
para
a
equipe
e
garantir
que
eles
sejam
seguidos
no
dia-a-dia.
Hoje,
um
dos
meios
mais
utilizados
pelos
criminosos
virtuais
para
quebrar
a
segurança
das
empresas
é o
‘phishing’.
Em
muitos
casos,
os
crackers
criam
e-mails
– a
partir
de
dados
obtidos
em
redes
sociais
–
nos
quais
estimulam
os
usuários
a
clicar
em
um
link,
a
partir
do
qual
um
código
malicioso
é
instalado
no
computador.
Há
suspeitas
de
que
alguns
recentes
ataques
tenham
começado
com
o
phishing,
entre
eles,
os
problemas
que
afetaram
a
rede
do
FMI,
da
CIA
e o
Citigroup.
O
CEO
da
Dtex
Systems,
Mohan
Koo,
aponta
que
as
empresas
tendem
a
priorizar
demais
os
riscos
de
ameaças
externas
e se
esquecem
das
vulnerabilidades
que
podem
ser
geradas
internamente.
“O
problema
é
que
a
maioria
das
organizações
não
monitora
sua
equipe
interna
a
ponto
de
verificar
os
desafios
para
o
negócio”,
pontuou
Koo.
Olhar
Digital