1 - Básico de conhecimentos em informática? Nem
pensarPara começo de conversa, a década de 90
acabou. Isso significa que saber lidar ferramentas do pacote
do Windows ou ter familiaridade com recursos de internet
deixou de ser diferencial há muito, muito tempo.
Destaque apenas o que realmente for relevante, como
domínio em algum sistema específico para a sua área de
atuação. Mas jamais diga que sabe fazer o básico no Word.
2 - Convergência de mídias
Aquela barreira entre virtual e real – muito típica da
época em que todos temiam o assustador ‘bug do milênio’ na
virada do século – sumiu definitivamente. Currículo bom tem
que constar link para um blog, Twitter ou página no LinkedIn.
Atenção: essas ferramentas devem agregar mais informações
ao currículo. Se não, você ganhará o título de redundante.
3 - Para cada panela uma tampa
Até os anos 90, era padrão a lógica de que o currículo
deveria ser elaborado para combinar para toda e qualquer
ocasião.
Em 2011, sinal vermelho para quem faz isso. O ideal, de
acordo com especialistas, é ter um currículo base, mas
adaptá-lo ou, em termos mais modernos, customizá-lo para
cada ocasião – tendo em vista o espírito da empresa e cargo
em questão.
4 - Informações pessoais não contam
Há alguns anos, currículo bom era aquele que listava, em
minúcias, todos os dados pessoais possíveis. Estado civil,
quantidade de filhos, RG, CPF e, às vezes, até hobbies.
Tudo. Tudo ia parar no documento.
Para os desavisados: essa regra, definitivamente, acabou.
No máximo, cite qual seu estado civil. O foco no currículo
são suas qualificações, não quem você é depois do
expediente. Deixe isso para a entrevista.
5. Objetividade em mais de uma página
O mantra foi tão intenso na última década que muita gente
ainda fica de cabelo em pé quando o currículo ultrapassa a
primeira página do Word.
Objetividade é essencial, mas não é desculpa para limar
informações. Quanto mais experiência profissional você
acumular, maior seu currículo será. Normal. E os
recrutadores sabem disso.
Só não sabem gastar caracteres sem necessidade. Precisão
e objetividade continuam como valores caros a bons
currículos.