A TIM pretende adicionar 1 milhão de novos clientes residenciais até 2016 pela rede da TIM Fiber, disse nesta segunda-feira o presidente da unidade, Rogerio Takayanagi. Os novos serviços serão oferecidos a partir do segundo trimestre de 2012 inicialmente em alguns bairros do Rio de Janeiro e São Paulo, informou o executivo.A TIM Fiber, ex-AES Atimus, que foi adquirida da AES Brasil em julho deste ano por R$ 1,6 bilhão, vai gerar ganhos de sinergia de cerca de R$ 5 bilhões no longo prazo, a partir de 2014, de acordo com o executivo. "Serão R$ 1,1 bilhão em redução de custos e de investimentos, 800 milhões com a aceleração da internet móvel, R$ 400 milhões de reais serão adicionados à Intelig e R$ 2,5 bilhões de reais à internet residencial", disse Takayanagi a jornalistas.
Segundo o executivo, a rede da TIM Fiber foi construída pela Light no Rio de Janeiro e pela AES em São Paulo e foi instalada nos postes de eletricidade. "Onde tem luz elétrica, tem fio da Fiber", afirmou. Os novos serviços terão preços próximos da concorrência, mas segundo ele com o atrativo da velocidade. A intenção é vender planos de pelo menos 20 megabits por segundo (Mbps).
No lado da banda larga móvel, o presidente da TIM, Luca Luciani, afirmou no evento que a empresa ainda não tem proposta definida para o para o leilão de frequências 4G. "Até agora não tempos propostas", disse. "Estamos conversando com o Ministério das Telecomunicações", afirmou.
Às 11h24, as ações da TIM exibiam alta de 1,3%, enquanto o Ibovespa mostrava ganho de 1,05%.
Rocinha
Luciani lançou nesta segunda-feira projeto na favela da Rocinha, maior comunidade do Brasil, que proverá acesso rápido à internet a clientes da TIM. A companhia também pretende instalar uma rede pública em toda a comunidade e para isso deverá utilizar a rede da TIM Fiber.
A TIM instalou antenas na Rocinha que funcionarão como ponto de acesso para conexão sem fio à internet (hotspots) e informou que planeja ampliar o serviço WiFi a outras áreas onde há grande concentração populacional, como universidades e aeroportos.
O serviço deverá ser lançado na Rocinha ainda este ano e também será oferecido a clientes pré-pagos. Luciani não revelou os investimentos feitos no projeto, que segundo ele não são materiais para o tamanho da companhia. "O grande investimento foi a compra da Atimus, por 1,6 bilhão de reais", disse nesta segunda-feira a jornalistas.
Reuters