Tatuagem eletrônicaEm Agosto do ano passado, a
equipe do
Dr. John Rogers, um pioneiro no campo da
eletrônica flexível, apresentou uma
"pele eletrônica" para monitorar a saúde.
Agora essa tatuagem eletrônica ficou ainda melhor: além de ler dados
do paciente, o circuito eletrônico flexível também pode atuar sobre o
corpo humano.
Como passou a ser ativa, os pesquisadores rebatizaram a tatuagem
eletrônica de eletrônica epidérmica.
Ela permite o controle de próteses robotizadas e a estimulação
muscular, em tarefas de reabilitação e fisioterapia, podendo até mesmo
evitar a perda muscular de pacientes que ficam muito tempo deitados.
Eletrônica epidérmica
Os circuitos da eletrônica epidérmica, ou eletrônica epidermal, são
aplicados diretamente sobre a pele, como as tatuagens usadas pelas
crianças, usando água e descolando-se de um plástico de suporte.
Um spray especial protege o circuito da água, permitindo que a pessoa
faça suas atividades normalmente.
Com a espessura de um fio de cabelo
humano, cada circuito é fino o bastante para que a pessoa não sinta o
equipamento sobre a pele.
Se for necessário ficar com a pele eletrônica por muito tempo, ela
pode ser coberta por uma tatuagem decorativa reversível.
Transmissão sem fios
A grande vantagem da eletrônica epidérmica é a eliminação da fiação
que normalmente liga o paciente aos aparelhos durante exames como
eletroencefalograma, eletrocardiograma e eletromiograma.
"A tecnologia pode ser usada para monitorar as atividades do cérebro,
coração ou músculos de forma completamente não-invasiva, enquanto o
paciente está em casa," disse o Dr. Rogers.
Segundo ele, o próximo melhoramento será incorporar comunicação WiFi
aos circuitos flexíveis, permitindo que os resultados das leituras sejam
transmitidos automaticamente para o médico.
Inovação Tecnológica