Grandinetti acrescenta que é ótimo que os autores tenham mais opções para publicar seus livros, em vez de apenas submetê-lo a uma editora tradicional.
O FUTURO DIRÁ
Os e-books faturaram R$ 870 mil em 2011, mas ainda representam menos de 0,5% do mercado editorial brasileiro.
De janeiro a março de 2012, foram vendidos 370 mil tablets, 61% deles com sistema operacional Android. Existem hoje pouco mais de 1.500 títulos nacionais em versão eletrônica.
"Estamos vivendo um momento interessante para a indústria editorial. Talvez em alguns anos, depois que todas as leis de propriedade intelectual forem debatidas, teremos um horizonte mais promissor no Brasil", disse Grandinetti.
Segundo dados da Nielsen BookScan, a queda nas vendas dos livros impressos nos Estados Unidos dobrou em dois anos. No Reino Unido, a venda de livros físicos foi de 12% no geral e de 26% apenas em ficção. O mesmo ocorre na Espanha.
"O futuro da indústria editorial não nos preocupa, quero saber que papel poderemos ter no futuro", disse.