"Amamos a nossa tecnologia porque ela nos conecta e nos dá um veículo de expressão, mas ao mesmo tempo sentimos que há certo exagero de informação", opinou a porta-voz da Intel, Jessica Hansen.
Quase a metade dos 7.087 adultos e 1.787 adolescentes que responderam à pesquisa se mostrou insatisfeira com o excesso de informações.
Cerca de 90% dos participantes gostariam de que as pessoas pensassem mais sobre o que estão postando e como será a recepção.
Apesar de muitos reclamarem do excesso, poucos assumem uma parcela de culpa nisso.
"Achamos que os
outros compartilham
muitas informações,
mas ao fazer uma
autoavaliação, claro
(...) que não
estamos entre os que
publicam demais",
acrescentou a
porta-voz.
A maioria das
pessoas usa a
tecnologia móvel
para expressar
opiniões e se
comunicar com amigos
e familiares. Na
maior parte do
mundo, os usuários o
fazem uma vez por
semana, mas no
Brasil, China e
Índia metade faz
atualizações todos
os dias.
Quase metade dos brasileiros troca informações sobre esportes, mas na China, França e Japão o tema costuma ser notícias e opiniões.
Para 41% dos franceses, fazer revelações pela internet é mais fácil do que pessoalmente. Brasileiros e franceses reclamam que as pessoas não têm boas maneiras na rede.
A maior reclamação entre os australianos são os detalhes irrevelentes que as pessoas publicam sobre a própria vida. Na Indonésia, é o uso de linguagem chula. Os norte-americanos não toleram quem vive se queixando da vida.
A maioria dos entrevistados acha as pessoas revelam informações demais e que boa parte não é verdade.
No Japão, cerca de 30% dos adultos admitiram já ter divulgado informações falsas e 55% reconheceram que na Internet agem diferente. Nos Estados Unidos, 19% assumiram já ter mentido on-line.
A pesquisa entrevistou usuários na Austrália, Brasil, China, EUA, França, Índia, Indonésia e Japão.