Uma pesquisa da Edinburgh Business School divulgada
na segunda-feira mostrou que usuários do Facebook
estão ansiosos com a possibilidade de que esses
pecados que eles mesmos divulgam os prejudiquem,
agora que mais de metade dos empregadores alegam
usar o Facebook como parte de seu processo de
seleção de candidatos.
"O Facebook costumava ser
uma festa para os amigos, onde você podia beber,
dançar e flertar", disse Ben Marder, autor do
relatório e pesquisador na Edinburgh Business School.
"Mas agora que seu pai, mãe e chefe estão lá, a
festa se torna um evento cheio de ansiedade e de
possíveis desastres sociais".
O relatório constatou que os usuários do Facebook
têm contato com, em média, sete círculos sociais
diferentes, sendo que o mais comum deles é formado
por amigos reais do usuário.
Mais de 80% dos usuários adicionam membros
distantes de suas famílias às suas listas de amigos
de Facebook, enquanto proporção semelhante adiciona
os irmãos. Menos de 70% se conectam aos amigos de
amigos e mais de 60% adicionam colegas de trabalho,
a despeito das ansiedades que isso pode causar.
O Facebook possui ferramentas que restringem as
informações que tipos diferentes de amigos podem
ver, mas apenas um terço dos usuários as utiliza,
segundo o relatório. "Não me preocupo porque todas
as piores fotos - as que me mostram bêbado ou em uma
situação desfavorável - eu desqualifico
imediatamente", disse o londrino Chris, 30 anos.
O relatório também constatou ser mais comum que
usuários sejam amigos de seus antigos namorados e
namoradas do que dos atuais.