A tecelagem eletrostática usa uma corrente elétrica para gerar
fibras muito finas a partir de polímeros em solução.
O
equipamento permite o controle preciso da composição dos
polímeros, além de permitir a fabricação de estruturas porosas,
que encorajam o crescimento celular, para que as células
implantadas se integrem ao tecido circundante.
O primeiro resultado é uma cartilagem que poderá no futuro
ser implantada em pacientes com lesões ou ajudar a crescer
novamente a cartilagem em áreas específicas, como nas juntas.
Impressão robotizada
O sistema híbrido produziu peças de cartilagem com
estabilidade mecânica muito superior àquelas criadas usando
apenas as técnicas de
bioimpressão tradicionais, baseadas na técnica jato de
tinta.
A
cartilagem artificial manteve suas características
funcionais no laboratório e em implantes em animais.
"Esta prova de conceito ilustra como uma combinação de
materiais e técnicas de fabricação gera materiais implantáveis
duráveis," disse James Yoo, coordenador da pesquisa.
"Outras técnicas de fabricação, tais como sistemas robóticos,
estão atualmente sendo desenvolvidos para melhorar ainda mais a
produção de tecidos implantáveis," concluiu ele.