"Redes do tipo Facebook, por exemplo, têm servido de ferramentas para tais atos, onde novas comunidades são criadas com o objetivo de agredir, difamar, ofender e humilhar suas vítimas", conta.
Bullying, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, transtorno bipolar de humor, deficiência intelectual, autismo infantil são alguns dos problemas abordados no livro "Manual dos Transtornos Escolares". A edição interessa a pais, professores e profissionais ligados à educação.
Caso clínico
Daniela é uma estudante de 15 anos de idade que cursa o primeiro ano do ensino médio em um tradicional colégio da zona sul do Rio de Janeiro. Os pais e a adolescente chegaram ao meu consultório muito abalados emocionalmente, e havia três semanas que a estudante não ia ao colégio.
Segundo o relato dos pais, Daniela sempre foi uma menina muito tímida e com poucos amigos. Eles acreditavam que a dificuldade de socializar e de se defender das agressões permitiram que um grupo de meninas passasse a excluir e agredir diariamente a estudante.
Duas semanas antes da consulta, uma das meninas agressoras tinha publicado no site de relacionamento Facebook uma série de ofensas contra a estudante que, desde então, se recusou a retornar ao colégio.
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