Mais 71 sites de comércio eletrônico foram incluídos pelo Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo) em uma lista de empresas que devem ser evitadas por consumidores. No total, 275 sites constam na lista, criada em 2011. As informações podem ser acessadas no site do Procon-SP.
Segundo o órgão, há registros de reclamações desses sites por irregularidades na prática de comércio eletrônico, principalmente por falta de entrega do produto adquirido pelo consumidor. O Procon-SP também não consegue resposta deles para a solução do problema.
A lista de sites não recomendados está disponível na página principal do órgão: www.procon.sp.gov.br no link "Evite esses sites". O consumidor encontrará os endereços eletrônicos em ordem alfabética, razão social das empresas e número do CNPJ ou CPF, além da condição de "fora do ar" ou "no ar".
De acordo com o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, esses fornecedores virtuais não são localizados, inclusive no rastreamento feito no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR, responsável pelo registro de domínios no Brasil. Por esse motivo, fica inviável solucionar as reclamações apresentadas pelos consumidores.
Os casos já foram denunciados ao DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) e ao CGI (Comitê Gestor da Internet), que controla o registro de domínios no Brasil. A recomendação, ainda assim, é que o consumidor consulte a "lista negra" antes de fechar uma compra pela internet.
UOL Noticias