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Feira mostra estúdios musicais domésticos
FERNANDO BADÔ
da Folha de S.Paulo
O projeto de muitos músicos, profissionais ou amadores, de montar um estúdio
próprio com a mesma qualidade oferecida por equipamentos de alto nível já é
viável. Essa foi a tônica da feira Expomusic 2003, realizada em São Paulo na
semana passada.
Os problemas principais eram espaço físico e alto custo. Os novos equipamentos
trazem avanços nesses quesitos.
Para criar ritmos, a Quanta Music (www.quanta.com.br)
apresentou o M-Audio Ozone, que, à primeira vista, parece apenas um teclado que
pode ser ligado ao micro, o que não seria algo novo.
É, no entanto, um equipamento que possibilita ao usuário criar sequências
musicais Midi --sigla em inglês para interface digital para instrumentos
musicais.
O preço é bom (R$ 1.565,50). O problema é que é preciso adquirir uma
interface de áudio USB para conectar o hardware ao micro. A própria Quanta
Music oferece o modelo Mobile PRE por R$ 713. O equipamento é compatível com
os sistemas Windows e Mac OS e exige uma máquina Pentium 2 de 300 MHz e 64
Mbytes de RAM.
O Ozone é compatível com Windows 98, Mac OS 9.1 e posteriores. É recomendável
que o micro tenha processador AMD ou Pentium 4.
A Digidesign mostrou, no estande da Equipo (www.equipo.com.br),
três novidades. Uma é o Digi 001 (R$ 4.482; www.foxtrot.com.br),
acessório que permite trocar informações de áudio com o micro por meio de 18
entradas e saídas de áudio. Outra é o mixer digital Digi 002 (R$ 5.700; baixaki.ig.com.br/site/shopping),
que possui interface FireWire e dez entradas com ajuste de pan, send e fader.
O terceiro acessório é o portátil MBox (R$ 2.305; www.foxtrot.com.br).
Todos os aparelhos funcionam com o software de edição ProTools, disponível
para download gratuito em quatro versões (de 3,6 a 18 Mbytes), uma para cada
sistema operacional, em www.digidesign.com/ptfree.
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