Memórias em alta, diz Reuters

70%. É a taxa média do aumento que as memórias de computadores registraram nos primeiros três meses de 2004, contrariando todas as espectativas dos analistas, que previram quedas nos preços do produto conforme novas tecnologias chegassem ao mercado. As razões? Fabricantes com problemas de adaptação aos avanços do setor e a preferência pelas memórias flash em desfavor dos pentes de memória tradicionais.

Segundo a Reuters apurou, dois fabricantes de peso, a Toshiba e a Renasas, esta última a terceira maior fabricante de chips de memória do mundo, anunciaram planos de aumentar sua produção de memórias flash, as do tipo utilizadas em câmeras digitais e tocadores MP3.

Para ilustrar o problema, o preço de um chip de memória de 256 Mb (megabit) DDR DRAM, o padrão da indústria, é de US$ 6,53. No início do ano, o mesmo chip custava US$ 3,70. Os analistas, ao contrário dos números, previam que os chips estariam custando hoje cerca de US$ 3,30.

Entre uma das aplicações que impulsionam o mercado de memórias flash está o bombardeio de novos computadores de mão e celulares, e seu consequente consumo em taxas espetaculares. Estes produtos utilizam memórias flash para permitir que sua inicialização seja imediata. 

 

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