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Novas
falhas do Windows já estão sendo exploradas
A Microsoft revelou na última quinta-feira que tomou conhecimento da
existência de códigos maliciosos para exploração das falhas de segurança
divulgadas na semana passada pela empresa. As vulnerabilidades afetam várias
versões do Windows com níveis de perigo diferentes e permitem execução
remota de código, elevação de privilégios de usuários locais, estouro
de memória e negação de serviço.
O Centro de Atendimento a
Incidentes de Segurança (CAIS), responsável pela segurança da rede
universitária brasileira, confirma a descoberta do código malicioso (exploit).
Segundo o CAIS, o código permitiria a um atacante controlar remotamente o
computador afetado, comprometendo todo o sistema por meio de uma shell (área
de trabalho, o equivalente ao desktop do Windows). O exploit também pode
servir de base para a criação de novos vírus e worms. Por isso, deve-se
instalar o quanto antes as atualizações já disponíveis.
A falha explorada é
relacionada a um estouro de memória no protocolo PCT (Private
Communications Protocol), parte da biblioteca SSL (Security Socket Layer)
da Microsoft, e afeta qualquer produto que o utilize. Em alguns casos,
controladores de domínio Windows 2000 também são afetados. Isso inclui,
entre outros, os servidores IIS 4.0, 5.0 e 5.1, Exchange Server 5.5, 2000
e 2003 e Analysis Services 2000, incluído no SQL Server 2000. O próprio
SQL Server 200 não é afetado, já que bloqueia especificamente conexões
PCT.
A Microsoft pede aos usuários
domésticos e outros que não rodem servidores Web sem necessidade e
utilizem o Windows
Update para se manterem seguros. A empresa também fornece Informações
sobre como contornar o problema sem a instalação das atualizações.
O CAIS possui uma página
com a versão em português do boletim MS04-011, de 13 de abril, contendo
links para todas as atualizações. Elas devem ser aplicadas imediatamente
nos sistemas operacionais Windows NT (Workstation e Server), 2000, XP,
Server e no NetMeeting. Apesar de também serem afetados, não há
atualizações disponíveis para os Windows 98 e Millenium, já que a
Microsoft considerou as falhas de baixa gravidade nesses sistemas.
InfoGuerra
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