China
prende mulher que fazia strip-tease online
Uma mulher foi presa na China por quatro anos por comandar um site de
strip-tease. Wang Yanli é a primeira mulher a ser presa depois da introdução
de duras e pulsantes medidas chinesas contra pornografia na internet. A TV
estatal chinesa reportou que 110 assinantes pagavam assinatura anual de até
40 Libras (R$ 223) para assistir a shows de moças se despindo toda noite,
fazendo a "cyber-cafetina" ter um lucro de cerca de 2.000 Libras
(R$ 11.158) em três meses.
Oficiais do governo chinês
declararam que a ação vem combatendo o aumento da pornografia online,
que estaria "prejudicando o tecido moral da nação, prejudicando o
estilo social, poluindo o ambiente social e machucado a saúde física e
psicológica do povo jovem". A ação censora das autoridades do
governo já fechou 700 sites e prendeu outras 220 pessoas além de Wang
Yanli. Era de se imaginar que os jovens, metade dos 87 milhões de usuários
de internet na China, desenvolveriam um interesse pelo assunto. Ainda mais
porque sua educação rígida não permite o ensino de muita coisa
relacionada a sexo.
Em julho vários
sites, operadores de sistema e organizações ligadas à internet foram
"convidados" a assinar um pacto auto-disciplinador para evitar
que informação anti-governo seja divulgada na rede, bem como pornografia
ou qualquer outro assunto que prejudique a segurança nacional e
estabilidade social. É como ficar com um terço a menos de internet.
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