PCs desprotegidos não
sobreviveriam 20 minutos on-line
da Folha Online
Micros sem nenhum tipo de proteção contra ameaças digitais --como antivírus,
firewalls e atualizações de segurança-- não sobreviveriam mais do que 20
minutos a um ataque, afirma o Sans Institute, especializado em segurança
digital. Em 2003, esse tempo era de 40 minutos, de acordo com o mesmo instituto.
Segundo o estudo, o tempo não é suficiente para baixar as atualizações de
segurança mais críticas, que poderiam proteger o sistema operacional de códigos
maliciosos.
O Sans calculou o tempo médio de sobrevivência de um PC on-line com base no
tempo que um vírus leva para identificar um computador vulnerável e atacá-lo.
"Um sistema desatualizado seria infectado por um vírus rapidamente",
disse o grupo, por meio de um comunicado. O tempo, porém, é apenas uma média
e pode variar de acordo com a rede, afirmou o instituto, informou o site inglês
ZDNet (www.zdnet.co.uk).
Bloqueio
Uma maneira de garantir a "sobrevivência" dos micros no meio digital
é por meio de bloqueios de portas, tarefa que deve ser feita pelos provedores
de acesso. "Dependendo do provedor, as portas de acesso mais usadas por vírus
são bloqueadas automaticamente", afirmou. "Como resultado, esses usuários
"sobrevivem" por muito mais tempo."
"Por outro lado, as redes universitárias e usuários com acesso à
internet em alta velocidade estão mais propensos a ser atacados do que aqueles
que navegam por linhas discadas", disse o estudo.
Download
O principal problema, diz o Sans, é que os internautas virtualmente não têm
tempo para baixar as atualizações de segurança mais importantes. Isso
acontece pois a indústria de tecnologia está acostumada a confiar no modelo de
lançar correções de segurança depois que o problema é detectado.
Durante uma apresentação na Microsoft TechEd (evento voltado para
desenvolvedores de aplicativos para a Microsoft), o consultor de segurança Fred
Baumhardt disse que é capaz que um vírus derrube todos os sistemas em um
futuro não muito distante.
"Ninguém terá tempo para detectar [a praga digital]. Ninguém vai ter
tempo para criar correções de segurança ou definições de vírus e eliminar
a praga. Isso mostra que as atualizações não são a solução", afirmou
Baumhardt.
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