Com o novo encolhimento, o IE fica agora com 65,71% do mercado, ainda muito a frente do Firefox, seu rival mais forte. A sangria que afeta o IE, no entanto, é prolongada. Há três anos, o navegador detinha mais de 80% deste mercado e só nos últimos 12 meses acumula uma perda de 8,47 ponto percentual.
Apesar do surgimento de novos navegadores – como o Chrome, do Google e a versão para Windows do Safari, da Apple – o maior beneficiado pela queda do IE é o Firefox.
Em setembro, o aplicativo da Mozilla voltou a crescer e abocanhou mais 0,7 ponto percentual de market share, fechando o mês com 23,75% do mercado.
Em terceiro lugar aparece o Safari com 4,24%, seguido por Chrome (3,17%) e Opera (2,19%).
Os números contrastam com recentes declarações do CEO da Microsoft, Steve Ballmer. Esta semana, em entrevista ao blog americano TechCrunch, o executivo disse que o IE tem uma liderança muito sólida e que rivais como o Firefox e o Chrome são “uma margem de erro” nas pesquisas de mercado.
Juntos, no entanto, os dois navegadores rivais detêm mais de um quarto do mercado.