A técnica, chamada de “variação de rádio baseada em imagem tomográfica”, age por meio de receptores de sinais que permitem a reconstrução da imagem do campo analisado.
Com uma rede de 34 pontos de conexão foi possível um alcance de um metro de distância da parede, em um cômodo de 72 metros quadrados. A presença de pessoas foi registrada por meio da mudança de força do sinal.
A pesquisa só conseguiu detectar movimentos, mas os cientistas acreditam que no futuro seria possível captar também imagens.
O sistema atual poderia ser útil em operações de busca e resgate, como encontrar pessoas em escombros. Nesse caso, sensores colocados dentro de destroços formariam uma rede de transmissão para um computador, que correlacionaria a informação para determinar a localização de sobreviventes.
O baixo custo do sistema permitia que esta técnica fosse amplamente utilizada – o que, em última análise, poderia ser um problema. Por ser feito de peças facilmente encontradas no mercado, o método poderia ser usada por praticamente qualquer um interessado em bisbilhotar a privacidade alheia...