A problemática reside na propriedade do IPv4,
o mais habitual no mundo todo, usar 32 bits e suportar um
número limitado de aproximadamente 4,3 bilhões de endereços
únicos de IP – número este que pode ser alcançado já em
2010, ou no mais tardar em 2011.
Mas, como a mudança prevê um investimento significativo de prestadoras de serviço na internet, poucas empresas a aderiram ou estão preparadas para fazê-la.
De acordo com os pesquisadores, apenas 17% das organizações governamentais e educacionais, espalhadas pela Europa, Ásia e Oriente Médio, realizaram o upgrade para o IPv6.
Tida por especialistas como simples, a instalação dos novos equipamentos afeta alguns sistemas da rede corporativa, como os que interagem com roteadores e firewalls.
Já para os consumidores, há a necessidade de substituir o equipamento em casa, a exemplo do roteador de banda larga conectado à linha telefônica, que pode ser introduzido pelos provedores de acesso (ISPs) num processo gradativo.
Segundo o analista Axel Pawlik, um dos responsáveis pelo estudo, o progresso do processo só está lento porque os provedores não vêem tanta urgência em migrar para o IPv6, pois tem outros interesses mais rentáveis como prioridade.