Verbas publicitárias de bilhões de dólares estão em jogo,
atraindo diversos interessados, entre os quais Apple, Yahoo
e Microsoft, que tentam converter os televisores em
aparelhos completamente interativos, com esforços de larga
escala.
O plano do Google é de vender aos consumidores um aparelho de TV que poderá ser conectado ao decodificador em uso, permitindo que os usuários naveguem pela internet ou assistam a vídeos online em seus televisores.
Por enquanto, analistas e observadores que acompanham o setor estão marcando tempo antes de decidir se o Google TV será capaz de cumprir suas promessas, dado o número de esforços semelhantes que fracassaram no passado.
Mas Crockett afirmou que "mesmo que o Google TV fracasse, alguém vai descobrir como fazer um sistema funcionar assim," apontando para a crescente popularidade dos sites de vídeo, como o Hulu e o Netflix, que exibem filmes e programas de TV em formato stream.
A demonstração do Google provou que programas de TV de sites como o Hulu podem ser facilmente assistidos em televisores, mas não ficou claro se o Hulu e as três redes de TV aberta que o controlam estão dispostos a colaborar com o gigante de buscas na Web.
Um porta-voz do Hulu, controlado por Disney, News Corp. e NBC, divisão da General Electric, se recusou a comentar sobre o Google TV.
O Hulu já bloqueou seu conteúdo para uso em outros aparelhos de Web TV, como o da Boxee, uma empresa de capital fechado, e o Sony PlayStation 3, que pode ser usado em conexão com um televisor, por temer que esse tipo de uso prejudique os negócios tradicionais de TV.
O Google TV contará com publicidade em formato convencional e vinculada à busca, como a que um usuário veria na Web, e a companhia disse que não planeja pagar às empresas de TV pelo conteúdo indicado por essas buscas.